Faaaaala galera! NN Victor aqui!
O nosso review de hoje tratará de um jogo de uma das minhas séries favoritas! Desde muito pequeno sempre fui um baita fã da série Diablo e ano passado fui pego por uma doce surpresa, o lançamento de Diablo III. Logo de cara eu aviso que o jogo é ANIMAL, além de ser um “must have” para fãs da série Diablo ou então Torchlight, Path of Exile, Sacred, ou também o super clássico Baldur’s Gate.
Para quem não lembra, segue a nossa estrutura de Review:
1 – Apresentação
2 – História
3 – Gameplay
A ordem de importância que darei é exatamente a que já listei. O menos importante é a Apresentação sendo o mais importante o Gameplay.
Entenderam? BORA!
Aos amantes de jogos hardcore, complexos, demorados e visualmente brilhantes… apresento-lhes Diablo III
Diablo III é um jogo com estilo de RPG, porém com traços de Hack and Slash e também é um claro jogo de Gear Grinding que nada mais é que matar monstros para conseguir equipamentos melhores para prosseguir. Isso se deve pela intensa ação presente no jogo, na qual o jogador é imensamente requisitado para realizar movimentos e pressionar teclas para devastar as hordas inimigas.
Temos 5 classes de personagens para jogar, podendo escolher também o sexo. São elas; Barbarian (Bárbaro), Demon Hunter (Caçador de demônios), Monk (Monge), Witch Doctor (Feiticeiro), Wizard (Arcanista). Cada classe tem suas skills e atributos específicos que aumentam conforme o nível do personagem também aumenta.
Além disso, após atingir o level máximo do jogo, o jogador começa a ganhar experiência para os Paragons level. Esse segundo tipo de nível é basicamente uma extensão do nível normal do personagem que também libera novas vantagens e possibilidades cosméticas.
O jogo é composto por 4 atos (capítulos) e por 4 níveis de dificuldade (Normal, Nightmare, Hell e Inferno). O jogador pode prosseguir para a próxima dificuldade apenas quando terminar o nível anterior. Obviamente, em níveis mais difíceis, melhor é o loot dos monstros e muito, eu digo, MUITO MAIS DIFICIL torna-se o jogo. Essa sempre foi uma das principais características da série, a imensa dificuldade nos níveis.
Ele também pode ser jogado online com os amigos ou com pessoas sorteadas que estejam no mesmo nível e passagem do jogo que você. Além disso, existe (por enquanto, a Blizzard já anunciou o fim dessa feature) um sistema de leilão, no qual os jogadores podem negociar e leiloar itens entre si.
Atualmente Diablo III existe para PC/Xbox 360/PS3, porém recomendo apenas a versão de PC. Por que? Simplesmente porque Diablo foi feito para ser jogado no PC, portanto os comandos no console são fracos e lentos de serem executados. Sem choro, beleza?
A apresentação de Diablo III é digna de orgulho para a Blizzard. Devo dizer logo de cara que os filmes que separam os diferentes atos do jogo estão entre OS MAIS LEGAIS QUE JÁ VI! Caras, o esforço e a qualidade técnica que a Blizzard colocou na produção dessas cutscenes são simplesmente fenomenais. Da orgulho de estar jogando o jogo ao ver as cutscenes, além de ficar totalmente compenetrado na história por conta da beleza magnífica dos filmes. Para não acharem que eu estou de brincadeira com a cara de vocês, ou então exagerando, saquem só esse vídeo…
[SPOILER ALERT]
Respira…
WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOW!
Eu não disse que era animal!?
Fora as maravilhosas cutscenes entre os atos, o gráfico do jogo também não fica atrás. Ele é bem característico das produções da Blizzard, ou seja, a qualidade está incrível, super detalhada, com cores bem prazerosas e uma gama imensa de iluminações e sombras distribuídas com maestria.
As animações do jogo também são ótimas. Cada personagem executa diferentes animações para cada habilidade que usa, salvo o Arcanista e o Feiticeiro, que usam a mesma animação para inúmeras habilidades.
A história de Diablo III segue de uma forma linear, na qual você é um forasteiro destinado a salvar as pessoas e derrotar Diablo e suas forças do inferno. A história é bem típica e linear e eu não diria que é espetacular, porém é bem construída, os personagens do jogo são interessantes, além das linhas de diálogo também serem bem escritas e cativantes.
Acho que o grande ponto alto da história, além de seu destaque entre outras histórias de jogos, é que nem tudo acaba como nós queremos. Ou seja, a história toma rumos que não esperávamos e que vai contra nossa vontade. Essa prática de quebra de expectativa é incomum, ainda mais quando está relacionada com algum dos personagens principais da trama. Porém, esse tipo de manuseio da história contribui muito para sua qualidade e profundidade.
Apesar dos pontos positivos da história, ela não é perfeita. O seu personagem, por exemplo, não tem um passado bem definido. Existe sim uma explicação de onde ele veio e o que ele está fazendo, porém seria interessante fazer uma mudança dependendo da classe que você escolhe. Por exemplo, se eu escolhesse um Arcanista a minha história, passado e personalidades seriam diferentes de um Bárbaro. No entanto, esse deslize da Blizzard ao não nos dar um glorioso ou tumultuado passado não compromete a história maior que estamos envolvidos.
O gameplay de Diablo III é muito semelhante ao de Diablo II e Lord of Destruction, porém aqui a Blizzard se empenhou muito mais nos pequenos detalhes que deixam o jogo bem mais interessante. O sistema de habilidades está super inteligente e balanceado. As classes (atualmente) também estão bem balanceadas e todas elas tem suas vantagens e desvantagens bem claras. Eu lembro que quando o jogo foi lançado, as classes estavam super desequilibradas e ficava difícil terminar o jogo na dificuldade máxima com algumas delas. Por exemplo, meu Witch Doctor no level máximo, na dificuldade mais difícil do jogo, era derrubado com apenas 1 golpe nas telas após o Ato III. Isso não era por conta dos meus equipamentos ruins, mas sim pelas habilidades e atributos dos Witch Doctors que os tornavam extremamente vulneráveis após certo ponto do jogo. Felizmente isso foi corrigido e hoje as classes estão bem parelhas 🙂
Eu também aviso que o Diablo III é UM JOGO TRETA. Se você espera um jogo mela cueca ou mamão com açúcar, Diablo III não é um jogo para você. Provavalmente você morrerá muito, muito mesmo, nos níveis mais difíceis do jogo. Por conta disso, você precisará voltar alguns mapas para matar monstros e melhorar seus equipamentos. Lembra que eu falei que o jogo era um Gear Grinding? Ta aí!
Em todos mapas existem alguns monstros que chamamos de Champions e outros que chamamos de Elite. O nome já diz tudo, não? Eles são extremamente apelões e provavelmente você passará alguns bons minutos lutando com cada um deles. As vezes o jogo torna-se tão apelão que você precisa reiniciar o mapa para tentar conseguir Champions e Elites mais fáceis! hahaha
Com jogabilidade rápida e estratégica, Diablo III exige uma rápida coordenação entre sua mente e as teclas do seu computador. As habilidades precisam ser lançadas no tempo correto, no lugar correto, ou então… você vira presunto de bestas do inferno.
A quantidade de conteúdo do jogo deixa um pouco a desejar, terminar o jogo em todas as dificuldades não é para qualquer um. Não só pela dificuldade, mas também pela persistência em seguir pelos mesmos mapas pelo menos 4 vezes (são 4 níveis de dificuldade). Para os amantes da série isso não será um fardo, mas sim um passeio não em um parque, mas na beirada de portais do inferno fervilhando de almas penadas e demônios alados sedentos por sangue sacro e humano.
Para reforçar, Diablo III está disponível para PC/Xbox360/PS3, porém recomendo fortemente que seja jogado no PC.
Apresentação – 9.5
+ Cutscenes são absurdamente bem feitas.
+ Gráficos, sombras e iluminação criam uma ótima composição.
– Arcanistas e WDs não possuem tantas animações como as outras classes.
História – 8.5
+ História surpreendente quebra a expectativa do jogador.
– Não há muitas informações sobre o passado do personagem, o que os tornam menos complexos.
– A linearidade da história pode diminuir a intensidade e surpresa do jogo.
Gameplay – 9
+ Os dungeons são complexos e bem construídos.
+ O uso de muitos comandos do teclado torna o jogo interessante e estratégico.
+/- A dificuldade do jogo pode as vezes nos dar prazer em jogar, mas as vezes nos desmotivar.
– A quantidade de conteúdo, como variações de armas e equipamentos, não é tão vasta.
