Game Of Thrones: Análise do episódio Dragonstone (Pedra do Dragão)

Fala Khalasar, beleza?

Como desde o ano passado o Stark e eu não temos mais feito a Resenha dos Tronos, este ano resolvi fazer a análise de cada episódio em texto mesmo, pra pelo menos passar um pouco das minhas impressões sobre os episódios, depois da euforia do dia. Se você quiser saber o que eu penso nestes momentos, basta ver a live que apresento sempre depois de cada episódio. O vídeo estará aqui no fim do texto.

Ah, claro: somente leia o texto se já assistiu ao episódio ou se não se importa com spoilers.

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Ao contrário do que imaginei, o episódio não foi focado em Daenerys Targaryen, o que acabou sendo uma decisão muito boa dos roteiristas / diretor. Ela apareceu apenas para dar um fechamento épico a um ciclo iniciado na temporada 1: o retorno a sua casa ancestral!

A cena é visualmente maravilhosa: nós já havíamos visto Pedra do Dragão algumas vezes, mas não da forma que foi mostrada. Os imensos portões sendo abertos, o caminho até o castelo, a sala com o trono. Estávamos restringidos apenas a sala de estratégia onde Stannis e Melisandre planejavam (e faziam coisas bem mais sacanas) a tomada do reino. E desta maneira, o fechamento da cena é espetacular: não é dito uma só palavra deste que Dany pisa no lugar até que ela e Tyrion se entreolham e ela solta o: devemos começar?

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Mas isso foi apenas pra fechar um episódio que no geral, foi acima do esperado. Destaques para Arya e Sandor “O Cão” Clegane! Pelos velhos e novos deuses, que cenas maravilhosas! A cena da Arya era digna do final de uma temporada, aquele clifhanger pra ninguém achar defeito, mas que foi justamente a abertura da temporada.

Cada palavra dita por uma garota foi de encher de orgulho o coração de seu pai sem cabeça, Ned Stark! Uma vingança calculada em cada detalhe, saboreada segundo a segundo.

E o que dizer de Sandor, ver nas nas chamas o que nenhum dos sacerdotes do deus vermelho conseguiu? A transformação do personagem é deslumbrante e o modo como sua conexão com o fogo foi utilizado foi brilhante! Pensar que para que ele saiba qual é o seu significado no mundo ele teria que ver isso justamente na coisa que ele mais teme nele: o fogo! Fora sua demonstração de compaixão para com pessoas as quais ele mal conheceu.

Além disso tudo, ainda tivemos uma conversa tensa entre Cersei e Jaime, que finalmente parece começar a perceber que não existe muito futuro em seu relacionamento com a irmã, e muito menos no domínio de sua família. Ele que a admirava, tanto quanto a Catelyn Stark, pela ferocidade que estas demonstravam na hora de defender seus filhos, começa a ver uma Cersei que não pensa em mais nada, somente em si mesma e que é capaz de passar por cima de qualquer um para se manter no poder.

Jaime também tem um embate verbal com Euron. E olha que agora temos um Euron melhorado, e não aquele playboyzinho metido a besta da temporada passada. Finalmente foi possível ver um personagem insano, sem noção e que não respeita ninguém. Um fio de esperança por um vilão que substitua Ramsay Bolton começa a surgir, mas ele ainda precisa trilhar um caminho longo se quiser se juntar ao bastado Bolton e Joffrey.

E pra finalizar, ainda tivemos acontecimentos importantíssimos no Norte com a chegada de Bran na Muralha. Este que agora parece finalmente estar mais ponderado e serviu de link para mostrar que o exército dos White Walkers não para de crescer, de forma que se faz realmente necessário uma união dos exércitos de Westeros para a Grande Guerra. Já em Winterfell, um embate entre irmãos tornou tudo mais denso e deixou os telespectadores divididos: Sansa depois de passar por tudo o que passou, deixou sua ingenuidade para trás, mas começou a se tornar, de certa maneira, fria demais. Já Jon, também devido a todas as decisões que tomou e vidas que teve que tirar, se torna cada vez mais misericordioso, e mais do que isso, começa a pensar como um verdadeiro Rei.

Este embate entre irmãos parece que irá perdurar durante toda a temporada, mas acredito que isto é o que fará com que os Stark se tornem cada vez mais unidos. Mindinho conta com a desunião deles, mas no fim das contas: a alcateia permanece unida. Cada Stark vivo já sofreu muito mais infortúnios do que os outros personagens, combinados , imaginam passar e este sentimento é o que acredito que fará que tomem as decisões corretas.

A parte mais fraca de todo o episódio também ficou por conta de Arya, em uma cena onde ela encontra parte de um exército Lannister, e estes mais parecem com escoteiros do que soldados. Uma forma de Ed Sheeran mostrar seus talentos musicais e tentar criar uma conexão com o público de que “nem todo soldado Lannister é mau, assim como nem todo Stark é bom”. E isso teria funcionado muito bem, se eles já não tivessem feito o mesmo em temporadas passadas, como foi feito com alguns soldados Starks mortos por Brienne após executarem pessoas por puro prazer.

Espero que isso seja de alguma forma revertida no capítulo 2.

No geral foi um capítulo muito bom, digno de uma abertura da série de maior sucesso do mundo.

Ah claro, ainda tivemos Sam na sua vida de empreguete entendendo que pra tudo existe uma hora e uma hierarquia. Quer saber mais? Confira a live que rolou depois do episódio:

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Nerd: Carlos AVE César

Apaixonado por Criatividade & Inovação! Desde pequeno sempre gostei de fazer listas de filmes que tinha assistido, debater teorias e opinar sobre tudo. Em 2012 criei uma Fan Page de GOT, uns malucos botaram fé no que eu falava 1 ano depois montei um site de cultura nerd. Hoje divido meu tempo criando conteúdo para o Universo42 e estratégias de crescimento para a SKY Brasil.

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