Kong: Ilha da Caveira | Análise de Filme

O filme Kong: Ilha da Caveira estreou nos cinemas nesta semana, e apresenta uma ilha cheia de mistérios, beleza e perigos mortais.

Este filme não tem qualquer vínculo com o último filme sobre King Kong que  foi lançado. É uma recontagem sobre o personagem e em época e local diferentes.

Nesta versão, uma ilha inexplorada é descoberta quando os satélites são enviados e ativados na órbita do planeta. Representantes de um grupo chamado Monarch: Bill Randa (John Goodman) e Houston Brooks (Corey Hawkins) solicitam financiamento para realizar uma expedição à ilha, alegando que pode haver algo lá e também seria uma questão de tempo até outros países acharem o local e irem explorar.

Kong Skull Island 06Conseguindo o financiamento, é formada tal expedição mas é solicitado que haja uma escolta militar. O grupo destacado para acompanhá-lo é comandado pelo General Preston Packard (Samuel L. Jackson) e diversos soldados à seu comando. Além da escolta, outros dois integrantes juntam-se à expedição: um rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e uma fotógrafa anti-guerra Mason Weaver (Brie Larson), além de uma bióloga da Monarch, San (Tian Jing) .  Dessa forma, com o grupo fechado, partem rumo à ilha. Porém, é omitido para os integrantes o que se sabe sobre o local e suas histórias, nem o que pode ser que haja lá.

Kong Skull Island 07Conrad e Weaver acham estranho e desconfiam que tem algo sendo omitido sobre essa expedição, por conta da quantidade de armamentos sendo carregados no navio. Mas sem sucesso em descobrir o que é, a ida até a viagem procede sem problemas. Mas logo que chegam as coisas começam a dar errado e descobrem o que acontece e o que tem nessa ilha: Kong.

Kong Skull Island 09Uma coisa esperada era o conflito entre os civis e os militares perante tal situação. O filme nos mostra pessoas que estão tão acostumadas com a gerra e conflitos que não conseguem ficar longe de problemas e só sabem reagir agressivamente em situações de tensão e desconhecido, vendo tudo e todos como inimigos. Só sabem combater.

Por outro lado, os demais integrantes, ao mesmo tempo que estão com medo de todos os perigos e criaturas da ilha, ficam fascinados com o que vêem. Mas são sensatos e tentam escapar o mais rápido possível.

Kong Skull Island 10Sem mais detalhes para não estragar a história, achei bem bonito o visual do filme, cenários naturais de encher os olhos e bons efeitos especiais. Criaturas e lugares exóticos enriquecem a experiência visual do filme e não deixa a desejar.

Já em relação à ação proposta pelo filme, também cumpre com o prometido. Para aqueles que gostam desse tipo de filme, não devem se decepcionar.

Kong Skull Island 08Sobre a história, como esperado, não há uma real profundidade no enredo nem muitas reviravoltas ou acontecimentos realmente inesperados. Mas um ponto interessante é que dessa vez, há informação e atenção ao Kong em sim e sua história. Conseguem dar um certo envolvimento e empatia para com o personagem, Isso achei bem legal. Mas apesar de mostrar que o gigante tinha uma família, não sabe-se como foram parar ali nem porque. Muito menos sobre as outras criaturas.

Vê-se uma ossada de um Tricerátopo (dinossauro), então supõe-se que o que surgiu ali, deva ser uma evolução deles. Mas são apenas conjecturas.

Caso queira ver um filme visualmente bonito e com seres e criaturas gigantes e ação envolvendo-as, esta é a pedida para se entreter!

E para os curiosos ou os desavisados: há cena pós créditos! Então espere e terá uma boa surpresa no final! Estou certo de que gostarão e ficarão empolgados!

Nota-do-crítico-4

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Nerd: Guilherme Vares

Formado em Ciências da Computação e Pós em Jogos Digitais, aspirante à Game Designer, tendo Rpg e boardgames injetados diretamente na veia, adepto de jogos em geral e voraz consumidor de livros, séries e filmes.

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