Todos mentem. Sem exceção. Mas até que ponto verdade e mentira coexistem em um julgamento?
O filme Versões de um Crime (The Whole Truth) nos mostra o julgamento de um rapaz acusado de assassinar o próprio pai. Conforme o julgamento começa, as partes envolvidas são apresentadas: o rapaz acusado (Mike), a mãe do rapaz (Loretta), o falecido (Boone), o advogado amigo da família (Ramsey) que está defendendo Mike, e uma jovem ajudante do advogado (Janelle).
Um fato agravante: o rapaz se recusa a falar qualquer coisa e fica calado a maior parte do julgamento. Isso complica a defesa do rapaz e faz com que o julgamento fique muito desfavorável para a defesa. Conforme as testemunhas se apresentam no tribunal, fica evidente que cada um deles esconde algo e não estão falando a verdade, mesmo sob juramento.
À cada acusação ou depoimento, as coisas pioram e mesmo assim Mike continua em silêncio total. A defesa consegue contestar algumas coisas apresentadas mas sem poder reagir direito, justamente por causa de seu silêncio.
Aos poucos , o filme nos faz desconfiar dos vários envolvidos, suas reais intenções e não ter certeza sobre a acusação. Nos faz desconfiar de todos. Afinal, cada um conta sua versão do crime, certo?
O filme traz inúmeras reviravoltas e a trama se aprofunda a cada informação revelada.
Mike é realmente culpado? Qual o envolvimento de Loretta? Qual a ligação de Ramsey com a família? Qual a real proximidade que os vizinhos tinham? Qual o caráter do falecido Boone? E quais as acusações sobre a sua pessoa são verdadeiras?
O filme consegue manter a atenção do espectador com a sua tensão e trama. A curiosidade e expectativa de Mike falar e revelar a verdade consegue manter-se por boa parte do filme. Foi interessante a narrativa, pois consegue fazer com que os fatos e evidências apresentados no julgamento sejam dúbios, nos fazendo desconfiar de todos. E como esta é a premissa do filme, faz um bom trabalho.
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